A pole position na Fórmula 1 representa a excelência máxima, simbolizando a perfeita combinação entre piloto, carro e estratégia. Ao longo das décadas, alguns recordes de pole position se tornaram verdadeiras lendas, parecendo quase inatingíveis na atualidade.
Ayrton Senna é detentor de um dos recordes mais icônicos, com 65 poles em apenas 161 GPs, alcançados entre 1984 e 1994. Sua taxa de conversão de 40,4%, como apontado pelo site oficial da Fórmula 1, é verdadeiramente impressionante, especialmente levando em conta a competitividade da época. Sua habilidade em voltas rápidas, como a lendária volta em Mônaco em 1988, o torna uma referência quase insuperável.
Michael Schumacher superou Senna em números absolutos, conquistando 68 poles entre 1991 e 2012. Segundo a ESPN, seu domínio na Ferrari entre 2000 e 2004, com carros especialmente ajustados às suas necessidades, solidificou essa marca. Mesmo com mais corridas disputadas, sua consistência ao longo de diferentes eras da F1 o coloca no panteão dos inalcançáveis.
Lewis Hamilton, o recordista atual, acumula impressionantes 104 poles até março de 2025, de acordo com dados da FIA. Sua duradoura parceria de sucesso com a Mercedes, notavelmente entre 2014 e 2020, elevou o patamar das conquistas. Um artigo do Autosport destaca que, com 308 GPs até o momento, Hamilton pode continuar ampliando esse recorde, tornando-o um desafio monumental para os pilotos do futuro.
Jim Clark, com 33 poles em apenas 72 corridas entre 1960 e 1968, ostenta uma das maiores taxas de sucesso da história, com 45,8%. Segundo registros históricos da Fórmula 1, sua destreza em circuitos desafiadores com carros menos tecnológicos da época torna esse feito quase mítico, difícil de ser igualado na F1 contemporânea.
Alain Prost, conhecido como "O Professor", conquistou 33 poles entre 1980 e 1993, empatando em número com Clark, porém em mais corridas. O Motorsport.com ressalta que sua precisão e a rivalidade intensa com Senna na McLaren proporcionaram momentos épicos, como os vividos em 1988-1989. Sua marca persiste como um símbolo de consistência e supremacia.
A durabilidade desses recordes se explica pela combinação do talento individual dos pilotos, uma era com menos GPs por temporada, como nas décadas de 1960, e a evolução contínua dos carros. Atualmente, com 24 corridas por ano, pilotos como Max Verstappen, que acumula 44 poles até 2025, têm mais oportunidades, mas precisam de longevidade e domínio absoluto para desafiarem essas lendas.
Os dados apresentados foram compilados de fontes confiáveis como Formula1.com, ESPN F1 e Motorsport.com, além de análises históricas da FIA.